sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
SUBSISTEMAS TERRESTRES
A Terra consiste num conjunto formado por diferentes partes ou subsistemas em interacção. Existem quatro subsistemas principais na Terra: a hidrosfera, a atmosfera, a geosfera e a biosfera.
Hidrosfera – somatório de toda a água existente na superfície terrestre. Os oceanos, os rios, os lagos, os glaciares e as águas subterrâneas fazem parte da hidrosfera.
Atmosfera – constitui a camada gasosa da Terra sendo, essencialmente, composta por azoto (78%) e oxigénio (21%), seguindo-se o árgon (0.9%) e o dióxido de carbono (0.03%), para além de outros gases menos significativos.
Geosfera – a camada rígida que constitui a crosta terrestre, englobando as grandes massas continentais e as bases dos oceanos, bem como os restantes materiais que se encontram no interior da Terra. É na geosfera que a maior parte dos seres vivos encontra o suporte para andar e habitar.
Biosfera – formada pelo conjunto dos seres vivos que habitam a Terra. Existe uma interacção constante entre os seres vivos e os diferentes subsistemas terrestres.
A interacção dos subsistemas
O nosso planeta é, então, constituído por quatro subsistemas, que interagem e permanecem em equilíbrio entre si. Qualquer alteração provocada pelo Homem num destes subsistemas irá ter consequências graves no sistema Terra e alterar o ambiente em que a espécie humana habita e do qual depende a sua sobrevivência.
Hidrosfera – somatório de toda a água existente na superfície terrestre. Os oceanos, os rios, os lagos, os glaciares e as águas subterrâneas fazem parte da hidrosfera.
Atmosfera – constitui a camada gasosa da Terra sendo, essencialmente, composta por azoto (78%) e oxigénio (21%), seguindo-se o árgon (0.9%) e o dióxido de carbono (0.03%), para além de outros gases menos significativos.
Geosfera – a camada rígida que constitui a crosta terrestre, englobando as grandes massas continentais e as bases dos oceanos, bem como os restantes materiais que se encontram no interior da Terra. É na geosfera que a maior parte dos seres vivos encontra o suporte para andar e habitar.
Biosfera – formada pelo conjunto dos seres vivos que habitam a Terra. Existe uma interacção constante entre os seres vivos e os diferentes subsistemas terrestres.
A interacção dos subsistemas
O nosso planeta é, então, constituído por quatro subsistemas, que interagem e permanecem em equilíbrio entre si. Qualquer alteração provocada pelo Homem num destes subsistemas irá ter consequências graves no sistema Terra e alterar o ambiente em que a espécie humana habita e do qual depende a sua sobrevivência.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
PLANTAS - Os seres que mais produzem alimento
De acordo com o tipo de nutrição os seres vivos são classificados de autotróficos ou de heterotróficos.
Autotróficos são seres que podem produzir o seu próprio alimento (matéria orgânica) a partir da matéria mineral. São também chamados produtores. É o caso das plantas, algas (uni e pluricelulares) e cianobactérias.
Heterotróficos são seres que, não podendo sintetizar as suas próprias substâncias orgânicas, utilizam os alimentos elaborados por outros organismos. Por isso têm de procurar e reconhecer o alimento, daí serem chamados de consumidores (macro e micro). É o caso dos animais, fungos, protozoários e da maioria das bactérias.
Que processo utilizam os produtores para fabricar alimento?
O fenómeno, mais comum, de fabricar alimento ocorre através da fotossíntese.
Felizmente que as plantas (produtores que mais nos fornecem alimento) fabricam mais matéria alimentar do que aquela que necessitam. Por isso criam reservas em determinados órgãos que, posteriormente, são utilizados pelos seres heterotróficos na sua alimentação.
Porque é que as plantas armazenam alimento?
Heterotróficos são seres que, não podendo sintetizar as suas próprias substâncias orgânicas, utilizam os alimentos elaborados por outros organismos. Por isso têm de procurar e reconhecer o alimento, daí serem chamados de consumidores (macro e micro). É o caso dos animais, fungos, protozoários e da maioria das bactérias.
Que processo utilizam os produtores para fabricar alimento?
O fenómeno, mais comum, de fabricar alimento ocorre através da fotossíntese.
Felizmente que as plantas (produtores que mais nos fornecem alimento) fabricam mais matéria alimentar do que aquela que necessitam. Por isso criam reservas em determinados órgãos que, posteriormente, são utilizados pelos seres heterotróficos na sua alimentação.
Porque é que as plantas armazenam alimento?
O alimento é armazenado para ser utilizado em épocas do ano em que as condições de vida das plantas são mais desfavoráveis. Sem suficiente luz solar, como acontece muitas vezes no Inverno, as plantas não podem usar a fotossíntese para produzirem alimento e têm de utilizar as reservas que armazenaram durante as estações do ano mais favoráveis.
Onde é que as plantas armazenam o alimento?
A planta pode armazenar alimento em diversos órgãos:
Acumulação de reservas na raíz - os alimentos acumulados nas raízes tuberculosas são, em geral, utilizados pela planta quando esta perde as folhas, deixando de realizar a fotossíntese. A cenoura, o nabo, o rabanete, a beterraba são exemplos de raízes tuberculosas. Muitas raízes deste tipo são utilizadas na alimentação do homem.
Acumulação de reservas no caule - são também diversas as plantas que armazenam substâncias no caule. Por exemplo, a cana-de-açúcar é um colmo e a sua medula é rica em água e açúcar e a batata é um tubérculo rico em amido. Outras plantas que acumulam reservas são as plantas xerófitas, que vivem em regiões áridas, nomeadamente os cactos que armazenam água e alimentos no caule.
Acumulação de reservas nas folhas - algumas plantas armazenam grandes quantidades de água nestes órgãos. É o caso da cebola, que é um bolbo, em que as escamas não são mais do que folhas transformadas. Outras plantas acumulam óleos ou essências aromáticas principalmente nas folhas, como as ervas aromáticas, de que são exemplo a salsa, os coentros e a hortelã.
Acumulação de reservas nas folhas - algumas plantas armazenam grandes quantidades de água nestes órgãos. É o caso da cebola, que é um bolbo, em que as escamas não são mais do que folhas transformadas. Outras plantas acumulam óleos ou essências aromáticas principalmente nas folhas, como as ervas aromáticas, de que são exemplo a salsa, os coentros e a hortelã.
Acumulação de reservas no fruto - os frutos podem ser carnudos ou tornarem-se secos depois de maduros, mas são sempre ricos em reservas nutritivas. O arroz é muito rico em amido e é a base da alimentação de mais de metade da população mundial. A azeitona é conhecida pelo seu elevado conteúdo em óleos, permitindo a extracção do azeite. A maçâ, a pêra, a noz, a castanha são apenas alguns exemplos de frutos utilizados na alimentação do homem.
Acumulação de reservas na semente - é na semente que se encontram as reservas nutritivas que vão servir de alimento ao embrião durante a germinação. A maior parte das sementes serve de alimento aos seres vivos. São exemplos a ervilha, a fava, o feijão, o grão e a soja.
Em conclusão, as substâncias de reserva podem ser armazenadas praticamente em todos os órgãos das plantas. Geralmente são armazenadas sob a forma de amido (hidrato de carbono), embora também existam plantas que armazenam outras substâncias, tal como água, lípidos e proteínas.
Adaptado de Naturlink
SALICÓRNIA - A planta que gosta de sal
Nas salinas Eiras Largas na Figueira da Foz nasce uma planta com características singulares:
Todos sabemos que um ambiente salino é prejudicial à maioria das plantas. A presença de muito sal provoca a desidratação das células vegetais porque através de fenómenos osmóticos as células perdem água para os locais onde a concentração de substâncias (neste caso o sal) é mais elevada (meio hipertónico). Como forma de sobrevivência a Salicórnia adaptou-se a esta situação porque, ao contrário de perder água, ela consegue manter os níveis aquosos internos dentro dos valores normais. Isso deve-se, simplesmente, ao facto desta planta absorver uma quantidade de sal que provoca, pelos mesmos fenómenos osmóticos, a entrada de água para o interior das suas células, impedindo a sua desidratação. Como tal a sua salvação reside em transportar o sal para dentro de si própria e tornar-se ela própria salgada. Mas parece que isso, além de não a prejudicar em nada, até a torna apetecível como fonte gastronómica.
PORQUE AS FOLHAS MUDAM DE COR?
A energia luminosa utilizada na fotossíntese é captada através de pigmentos fotossintéticos - clorofilas (a, b, c e d), carotenóides e ficobilinas (ficoeritrina e ficocianina). Os diferentes tipos de pigmentos fotossintéticos possuem estruturas diversas, permitindo que cada um seja capaz de captar radiações de vários comprimentos de onda. A faixa do espectro electromagnético correspondente à luz visível - que inclui radiações com comprimentos de onda que vão desde o violeta, com cerca de 380 nm, ao vermelho, com 700 nm - é designada radiação fotossinteticamente activa. As radiações mais eficientes para a fotossíntese são absorvidas pelos pigmentos nas faixas vermelho-alaranjada e azul-violeta do espectro electromagnético. Os seres autotróficos fotossintéticos possuem um ou mais pigmentos fotossintéticos. Nas plantas superiores, os principais pigmentos fotossintéticos são as clorofilas (a e b) e os carotenóides: as clorofilas são responsáveis pela cor verde característica das plantas, enquanto que os carotenóides, também chamados pigmentos acessórios, são amarelados ou alaranjados.
Na altura do Outono quando as clorofilas se desintegram, os outros pigmentos podem manifestar-se, dando lugar às tonalidades próprias dessa estação.
CÉLULAS VEGETAIS e PLASTOS
A estrutura microscópica da maioria das células vegetais é formada por uma parede celularrígida composta basicamente por celulose e outros hidratos de carbono que lhe conferem propriedades físico-químicas tais como: plasticidade, elasticidade, resistência à tensão e decomposição por microorganismos, higrofilia, transparência, etc. Esta parede é fina e elástica nas células vegetais mais jovens (parede primária), sofrendo nas células adultas um espessamento que pode formar, internamente à parede primária, uma parede secundária, composta de lenhina, hemicelulose e suberina. A formação desta parede secundária não é uniforme, podendo-se constar, em locais onde ocorre a sua interrupção, a formação de pontuações. Nas células adultas, onde ocorre um espessamento proeminente da parede secundária, o lúmen (espaço) celular fica reduzido. Entre uma célula e outra temos a lamela média, formada por uma fina camada de pectatos de cálcio. Esta lamela média funciona como um cimento, unindo as células. A parede celular de natureza celulósica apenas existe nas células das plantas e das algas verdes, podendo esta substância encontrar-se, ou não, em outros tipos de algas.
As células que estão em contato direto com o ar, podem formar uma camada externa à parede primária, denominada cutícula, formada por cutina e cera.
No interior de uma célula adulta encontra-se a membrana celular, revestíndo, internamente, a parede celular e dentro desta, o citoplasma. Imerso no citoplasma encontra-se o núcleo e vários organitos dos quais se destacam, em especial, os cloroplastos(que contém a clorofila, pigmento verde) responsáveis pela fotossíntese.
Em alguns casos os cloroplastos são substituídos por cromoplastos quando contém outros pigmentos, tais como os carotenos e as xantófilas. A interligar os conteúdos de células contíguas, encontramos filamentos de citoplasma denominados plasmodesmos, os quais estabelecem uma continuidade protoplasmática entre as células. Outras estruturas presentes nas células vegetais e que ocupam uma parte considerável do centro da célula adulta são os vacúolos os quais contém uma solução aquosa de substâncias minerais e orgânicas. Nas plantas jovens os vacúolos tendem a ser mais pequenos e em maior número, unindo-se à medida que a célula envelhece, daí as células mais velhas possuirem poucos (ou apenas um) e de grandes dimensões. Na célula vegetal a membrana celular também é chamada de plasmalema e a membrana do vacúolo, de tonoplasto. Além destes organitos típicos da célula vegetal, encontramos também todos os outros como, ribossomas, retículo endoplásmático rugoso e liso, mitocôndrias (relacionadas a respiração), e complexo de Golgi. Os lisossomas são praticamente inexistentes e os centríolos não estão presentes na célula vegetal.
Adaptado de HowStuffWorks
Em alguns casos os cloroplastos são substituídos por cromoplastos quando contém outros pigmentos, tais como os carotenos e as xantófilas. A interligar os conteúdos de células contíguas, encontramos filamentos de citoplasma denominados plasmodesmos, os quais estabelecem uma continuidade protoplasmática entre as células. Outras estruturas presentes nas células vegetais e que ocupam uma parte considerável do centro da célula adulta são os vacúolos os quais contém uma solução aquosa de substâncias minerais e orgânicas. Nas plantas jovens os vacúolos tendem a ser mais pequenos e em maior número, unindo-se à medida que a célula envelhece, daí as células mais velhas possuirem poucos (ou apenas um) e de grandes dimensões. Na célula vegetal a membrana celular também é chamada de plasmalema e a membrana do vacúolo, de tonoplasto. Além destes organitos típicos da célula vegetal, encontramos também todos os outros como, ribossomas, retículo endoplásmático rugoso e liso, mitocôndrias (relacionadas a respiração), e complexo de Golgi. Os lisossomas são praticamente inexistentes e os centríolos não estão presentes na célula vegetal.
CÉLULAS PROCARIOTAS E EUCARIOTAS
Procariotas ou procariontes (grego: pro, anterior, antes + karyon, noz ou amêndoa - núcleo) são organismos unicelulares que não apresentam o seu material genético envolvido por uma membrana. Esta definição engloba todos os organismos dos domíniosBacteria (bactérias e cianobactérias) e Archaea, ambos pertencentes ao Reino Monera. A estrutura celular procariota possui diversas outras diferenças se a compararmos com a estrutura da célula eucariota. Os seres procariotas não possuem núcleo, nem a maior parte dos organitos porque não desenvolveram membranas internas (com excepção dos ribossomas, que não tem uma estrutura membranar), sendo também incapazes de se unir para formar organismos pluricelulares. Os procariotas apresentam metabolismos muito diversificados, facto evidente na sua grande capacidade de colonização a diferentes ambientes, como é o caso das vias digestivas de animais, ambientes vulcânicos, ambientes salobros, etc. O Domínio Eukariota, Eukaria, Eukarya, Eukaryota (eucariotas ou eucariontes) (gr. eu, verdadeiro + karyon, noz ou amêndoa - núcleo) inclui todos os seres vivos com células eucarióticas, ou seja, com um núcleo celular rodeado por uma membrana ( DNA compartimentado e conseqüentemente separado do citoplasma), assim como vários organitos, como é o caso das mitocôndrias, cloroplastos, reticulo endoplamático ou aparelho de Golgi. Os eucariotas variam desde organismos unicelulares até gigantescos organismos pluricelulares, nos quais as células se diferenciam e desempenham funções diversas, não sobrevivendo isoladamente. Os eucariotas compartilham uma origem comum, e por isso são agrupados numa hierarquia taxonômica superior ao reino: o domínio Eukaria que contém os Reinos Animalia, Plantae, Fungi eProtista (tendo já sido propostos outros).
Adaptação de YAHOO!Respostas
sábado, 24 de setembro de 2016
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
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